quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O porquê do voto de castidade dos padres

Como todos nós sabemos, os padres não se podem casar. É uma condição para ser padre.
Mas não é propriamente o casar em si que eles não podem.
A sua condição celibatária torna os seus orgãos reprodutores em autênticos cães de loiça, bibelots supérfluos numa vitrina esquecida a um canto da casa duma avózinha adoradora de gatos e crochet.
Qualquer forma de actividade sexual, seja manual, automatizada, de apoio externo, seja qual for o sistema, está completamente fora de questão.
Ora isto não é justo como nós já sabemos. Isso devia ser uma opção.

Mas o que vocês, minhas criaturas inocentes querem saber, é o que levou á igreja tomar tão dura regra.
E dizem vocês - “porque é preciso ter convicção e não sei quê…” Aaaaa, eles têm de pagar de alguma forma a vidinha boa que levam…”
Deixem-se disso. Não sejam parolos.
E também não vou falar dos pedófilos ou dos tarados. O que está aqui em causa é uma lei imposta por uma razão. E que eu, sim eu, sei porque ela existe e vou partilhar generosamente convosco esta tão preciosa pérola de enaltecimento intelectual.

Informação:
"A imposição do celibato surgiu no ano 306, com abrangência restrita à Espanha, no Concílio de Elvira. O casamento foi proibido para todos os religiosos. Pouco depois, em 314, o sínodo de Ancira permitiu o casamento dos diáconos (clérigo que vem abaixo do padre), legítimo até hoje. Com o papado de Gregório VII, na segunda metade do século XI, as investidas da Igreja em favor do celibato radicalizaram-se. Gregório, moralista, repudiava envolvimentos afectivos de representantes do clero. A maioria dos papas seguintes reafirmou o celibato e, entre 1537 e 1563, durante o Concílio de Trento, o celibato se tornou obrigatório em todo o mundo".
fonte: Ministério CACP

Pois.
Tá bem.
Tretas.
A verdade pura e dura é esta.

No século V, em plena alta idade média, a Europa era povoada maioritariamente por grunhos da pior espécie. Vocês estão a imaginar. Nunca tomaram banho na vida, tem crostas profundas de sarro, doenças de pele, as orelhas roídas pelos ratos, quando têm dentes estão todos podres, mandam continuamente o hálito das descargas ilegais da petrogal, são burros como portas, e isto em todas as classes sociais. As excepções eram poucas.
Contudo, o único gajo com acesso a informação era o padre. Podia ser porcalhão como os outros mas andava informado, pois tinha alguns estudos e levou bastante treino no seminário.

Agora reparem.
As gajas iam ao confesso. “Ai senhor padre, tenho tido uns calores… não sei o que tenho…”
E não sabia mesmo. Mas o sabidola do padreco sabe.
“Ahhhh isso é o demónio a querer entrar em ti!! Vamos ter que fazer uns exorcismos. Anda à sacristia. Vais ter que levar com o santo madeiro minha filha!”

E puuuumbas era o exorcismo, ali a dar forte na gaja. Sem tirar a batina. Os gritinhos diabólicos da pároca eram a prova da sua contaminação pelo demo.
“AAAhhhnnnh senhor padre, a minha filha também se queixa de calores. Nnnnnhhhhnnhnh. E o meu marido também!!”
“Tem de os trazer cá o mais depressa possível! Hoje sem falta para fazer o exorcismo! E a sua mãezinha como está?”
A seguir vinha outra e outra e outra e outra.
O que se sucedia era óbvio. Mais de metade dos putos da freguesia eram filhos do padre. Coisa que ele não sabia ou não queria saber. Passados uns anos acabava por malhar nas filhas e nas netas.
As filhas tinham filhos dele e as netas também. Os filhos dele casavam-se com as filhas que eram suas meias irmãs.
Já tão a ver a mistela que dava. Sangue congénito. Saia quase tudo tarado ou cheio de deficiências, característica que já nos habituamos a ver nos filmes sobre a idade média.
Por isso meus caros, é que a igreja obrigou os padres a cumprir celibato.

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